LINGUAGEM / ESCRITA



Sábado, 21 de julho de 2012

SEGUNDO DIA – TÉCNICAS DE ALFABETIZAÇÃO





“Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar” Esopo (620-560 a.C.) escritor grego


Continuação da aula passada.
.   2) Métodos predominantemente Analíticos: aqui temos o contrário dos Métodos Sintéticos. São os métodos que levam o aluno a analisar o todo (palavra) para chegar às partes que o compõe. Os métodos predominantemente analíticos podem ser: PALAVRAÇÃO, SENTENCIAÇÃO, CONTOS ou HISTORIETAS e NATURAL.
a)   Palavração: o aluno aprende algumas palavras associadas às suas imagens visuais usando a memória visual e depois que o aluno já conhece algumas palavras, estas são divididas em sílabas para formar outras palavras.
b)    Sentenciação: o aluno parte de uma frase que a turma está discutindo, visualiza e memoriza as palavras e depois analisa as sílabas para formar novas palavras.
c)    Contos ou Historietas: é uma ampliação do Método de Sentenciação. O aluno parte de pequenas histórias para chegar às palavras, sílabas e com as sílabas formar novas palavras.
d)    Natural: parte de conversas em sala de aula. O Método Natural parte de um pré livro que contem registros de conversas da classe sobre determinado assunto. É apresentado aos alunos aos poucos para a sua vusualização. Depois dessa fase, passa-se para a leitura sonorizada de cada sílaba da palavra. A partir destas sílabas, o aluno forma novas palavras e novas frases.


Apenas Brincando

"Quando estou construindo com blocos no quarto de brinquedos, Por favor, não diga que estou apenas brincando, 
Porque enquanto brinco, estou aprendendo sobre equilíbrio e formas. 
Quando estou me fantasiando, 
Arrumando a mesa e cuidando das bonecas. 
Por favor, não me deixe ouvir você dizer ele está apenas brincando. 
Porque enquanto eu brinco, eu aprendo. 
Eu posso ser mãe ou pai algum dia. 
Quando estou pintando até os cotovelos, 
Ou de pé diante do cavalete, ou modelando argila, 
Por favor, não diga que estou apenas brincando, 
Porque enquanto eu brinco, eu aprendo. 
Estou expressando e criando 
Eu posso ser artista ou inventor algum dia. 
Quando estou entretido com um quebra-cabeça ou com algum brinquedo na escola,
Por favor, não sinta que é um tempo perdido com brincadeiras. 
Porque enquanto brinco, estou aprendendo. 
Estou aprendendo a me concentrar e resolver problemas. 
Eu posso estar numa empresa algum dia. 
Quando você me vê aprendendo, cozinhando ou experimentando alimentos. 
Por favor, não pense que porque me divirto, é apenas uma brincadeira. 
Eu estou aprendendo a seguir instruções e perceber as diferenças. 
Eu posso ser um chefe algum dia. 
Quando você me vê aprendendo a pular, saltar, correr e movimentar meu corpo.
Por favor, não diga que estou apenas brincando. 
Eu estou aprendendo como meu corpo funciona. 
Eu posso ser um médico, enfermeiro ou um atleta algum dia. 
Quando você me pergunta o que fiz na escola hoje. 
E eu digo: eu brinquei. 
Por favor, não me entenda mal. 
Por que enquanto eu brinco, estou aprendendo. 
Estou aprendendo a ter prazer e ser bem sucedido no trabalho. 
Eu estou me preparando para o amanhã. 
Hoje, eu sou uma criança e meu trabalho é brincar."



Autor desconhecido. Por favor, se alguém souber, informe-me para que eu possa cita-lo.


LINGUAGEM

        O que é linguagem: é o uso da língua como forma de expressão e comunicação entre as pessoas. Agora, a linguagem não é somente um conjunto de palavras faladas ou escritas, mas também de gestos e imagens. Afinal, não nos comunicamos apenas pela fala ou escrita, não é verdade?
           Então a linguagem pode ser verbalizada, e daí vem a analogia ao verbo. Você já tentou se pronunciar sem utilizar o verbo? Se não, tente, e verá que é impossível se ter algo fundamentado e coerente! Assim, a linguagem verbal é que se utiliza de palavras quando se fala ou quando se escreve.
      A linguagem pode ser não verbal, ao contrário da verbal, não se utiliza do vocábulo, das palavras para se comunicar. O objetivo, neste caso, não é de expor verbalmente o que se quer dizer ou o que se está pensando, mas se utilizar de outros meios comunicativos, como: placas, figuras, gestos, objetos, cores, ou seja, dos signos visuais.
      A linguagem pode ser ainda verbal e não verbal ao mesmo tempo. Como exemplos: as charges, cartoons e anúncios publicitários.
Observe alguns exemplos:


















Cartão vermelho = denúncia de falta grave no futebol


















Símbolo que se coloca na porta para indicar sanitário masculino.






ESCRITA

         A escrita não é apenas um sistema de traços ou sinais, ela deve ter relação com os sons da fala. Escrever é fazer sinais e deve ser explorado desde cedo as condições de se dizer algo por escrito. Mas a escrita não se limita a tornar visível o que é audível esta é apenas uma das suas características linguística. Não é uma fotografia da fala, mas uma representação. A escrita permite um olhar distanciado da língua, um olhar que omite uma infinidade de detalhes que são necessários para se fazer entender por escrito.
         Se as escritas desenvolvidas ao longo dos séculos fossem somente códigos, a tradução automática seria brincadeira de criança. É justamente por não ser só código que os leitores devem ser interpretes , o que é muito diferente de ser um decodificador.
      Ao ler para as crianças, o interpretante informa às crianças que aqueles sinais têm poderes mágicos, ao olhá-los simplesmente se produz linguagem.
       A criança deve escrever sem dificuldades, evitando o aparecimento de deformações quanto ao:

v  Tamanho: observar a proporção entre maiúsculas, minúsculas, hastes, ascendentes e descendentes;
v  Formas: observar o traço correto evitando deformações;
v  Espaço: observar o espaço entre uma palavra e a outra e entre linhas, evitando contaminação ou dissociação;
v  Direção: observar a direção esquerda/direita e o alinhamento evitando a linha tombada.



























Escrever um conto ou uma historieta a partir do poema:


As Borboletas
“Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas
Borboletas brancas
São alegres e francas
Borboletas azuis
Gostam muito de luz
As amarelinhas
São tão bonitinhas!
E as pretas, então ...
Oh, que escuridão!”

Vinícius de Moraes (1913-1980) diplomata, jornalista, poeta e compositor brasileiro



BORBOLETAS COLORIDAS
           
Era uma vez uma comunidade de borboletas de diversas cores

As brancas francas, são carrancas ...





As azuis brincam na luz. Oh! Isso RELUZ ...





As amarelinhas são bonitinhas e velhinhas e voam na farinha ...





As pretas na escuridão! Isso não. Produzam luz então  ...







                                                        
Para finalizar a aula a professora leu o texto


Os Verdadeiros Tesouros

“O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua: “Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio que o senhor tão bem conhece. Será que o senhor poderia redigir um anuncio para o jornal?”
Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu: “Vende-se uma encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão. A casa banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranquila das tardes na varanda.”.
Meses depois, o poeta encontra o seu amigo e lhe pergunta se ele vendeu o sítio. O homem responde: “Nem pense nisto! Quando li o anuncio é que percebi a maravilha que eu tinha!”.
Às vezes não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás de miragens de falsos tesouros. Valorize o que você tem e as pessoas que estão perto de você!”


Autor desconhecido. Por favor, se alguém souber, informe-me para que eu possa cita-lo.




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